ESTRANHO PÁSSARO
Estranho pássaro
O amor é, para mim, dúvida alucinante:
Porque delicada válvula,
cede ao mosquito e não ao brontossauro.
mil perdões oh mulheres que mal ficais
reencontrem o caminho na oração.
Mas estou a brincar, ó funesto gozo!
O mal entendido é pai de um bonito bébé?
E:
Quero uma mulher ou uma bolacha?
Dúvida alucinante,
espectáculo desconcertante
é uma vulva gritante
voga numa noite errante
com pêlos, de modo espampanante,
a sua dona é hua bacante,
que por pior mulher que seja é melhor que:
1- Muitas donzelas e donzéis
como por exemplo Feijão Guizado
João Taparuere e outros
2- É amor que o meu peito transpira?
Ah! Doces cópulas á sombra dos ciprestes do paraíso
Eras tu, doce?
Ou eras tu, perversa combinação de banalidade e mexilhões?
É o meu coração que foi ferido
E não
OS MEUS testículos!
Fim-bravo-bravo-clap-clap-muito bem!
Mas eis que acordo e
Os teus olhos unicorneos negros flutuam no ar
A minha mão desce a encosta onde, verídicamente
Transcende o pastor úmbreo o seu varal.
Onde está a minha vara de porcos?
Onde está o meu retorcido marmeleiro?
A Primavera brinca com as tuas sobrancelhas
Toada adversa dos granizos nas telhas
Som solar dos guizos, das abelhas
Mel negro que escorre no teu ambarino seio
Que eu bebo obediente, rigorozo, eficaz
O meu capacete alemão no reposteiro
A minha perdida mão no teu traseiro
Tudo é doce, o preservativo breve que explode
A maravilha das maravilhas
Lá fora as crianças zurzem, brincam, guincham.